Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) é uma instituição pública, pioneira do ensino de enfermagem em Portugal, comprometida com a promoção da saúde global e o desenvolvimento sustentável, referência nacional e internacional, com qualidade certificada e responsabilidade social. Dedica-se à educação integral de enfermeiros e ao ensino em saúde, à investigação e inovação, à prestação de serviços e à criação e difusão de cultura, que sustentam o desenvolvimento da Enfermagem como ciência e profissão.

A ESEnfC resulta da fusão da Escola Superior de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca e da Escola Superior de Enfermagem de Bissaya Barreto conforme Artigo 4º do Decreto-Lei nº 175/2004, de 21 de julho (DR nº 170 – I Série A). É dotada de autonomia científica, pedagógica, administrativa, financeira e patrimonial, sem constrangimentos políticos, sociais ou religiosos e é, desde 14 de agosto de 2006, a maior Escola de Enfermagem em Portugal.

A Escola está fortemente comprometida com uma política de qualidade, onde a participação de toda a comunidade educativa é esperada e incentivada, se desenvolvem e aperfeiçoam os processos de controlo de cumprimento de objetivos, correção dos seus desvios e introdução de melhorias continuas, e se procura incrementar a transparência e a prestação de contas. No seu Manual da Qualidade consta a política de qualidade perseguida, descrevem-se todas as estruturas de coordenação e ação, bem como os seus diferentes níveis de responsabilidade e a forma de articulação entre elas.

A Escola define-se como uma Instituição de Ensino Superior de formação e investigação que procura, não só a formação de enfermeiros capacitados para o início da sua atividade profissional e desenvolvimento de competências profissionais e académicas ao longo da sua vida, mas também que se mobiliza para a produção de conhecimento e desenvolvimento da ciência de enfermagem. A sua atividade impacta na comunidade pelo que, de forma intencional, procura minimizar os efeitos negativos do seu funcionamento e maximizar os positivos. Para tal, desenvolve programas de gestão ambiental e energética, procura uma política de sustentabilidade e transfere inovação e conhecimento, colocando recursos de conhecimento e de inovação ao serviço da comunidade.

Aos estudantes oferece-se um ambiente que procura o seu desenvolvimento global – formação de qualidade, integração em equipas de investigação, participação em projetos de voluntariado e/ou de intervenção comunitária, oportunidades de mobilidade internacional, cogovernação de cursos e da instituição – ao mesmo tempo que se cuida do seu bem-estar e sucesso académico.

A participação ativa na vida da Escola, de toda a sua comunidade educativa, é intencionalmente procurada através de mecanismos de auscultação e audição pública, de recolha de sugestões e propostas, de tomada de decisão democrática e de transparência, procurando-se, assim, um ambiente de aprendizagem prática da cidadania, mobilizador do que cada um tem de melhor para oferecer à comunidade.

Em termos físicos a Escola dispõe de três Polos na cidade de Coimbra, onde dispõe de duas bibliotecas, um Centro de Simulação de Práticas Clínicas, 11 Laboratórios e 33 salas de aulas, equipadas com computador, quadro interativo e outro equipamento de apoio às aulas. Dispõe ainda de uma Residência para alojamento de estudantes e docentes. Também acolhe uma Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA:E), que em 2021 contava com 106 investigadores integrados e colaboradores, 92 estudantes da licenciatura em rotação de iniciação à investigação, 27 bolseiros de investigação, 6 formandos nacionais e internacionais em investigação avançada.

Em 2022-2023 estão inscritos na Escola 1941 estudantes, sendo 1444 do curso de licenciatura e os restantes em cursos de mestrado, pós-licenciatura, pós-graduações e doutoramento (parceria com Universidade de Coimbra). Em 2021 estiveram inscritos 93 estudantes estrangeiros e, acrescendo aqueles que realizaram períodos mais curtos de formação (mobilidade ERASMUS ou formação avançada), este número sobe para 162 estudantes estrangeiros durante o ano de 2021. A maioria dos estudantes que frequentam os cursos pertencem a países lusófonos ou cujas línguas maternas se aproximam do português.

Para concretização da sua missão, conta com a cooperação de instituições de saúde públicas e privadas em Portugal, assim como acordos bilaterais Erasmus+ (19 países e mais de 84 instituições de ensino superior) e protocolos de cooperação para países fora da Europa (11 países e mais 40 instituições de ensino superior).